6.19.2012

Dentro,

de qualquer um de nós há um coração, e se este mostra-se, de qualquer maneira - mesmo que seja negando as falsas afirmações que são impostas - já valeu. Cada coração que expõe sua vontade, mesmo que seja para si, é uma célula revolucionária, independentemente da esfera que ela atinge.

  Mudar, deixar o comum, o transitório, passar substancialmente a ser aquilo que é inerente, personalidade. Pode-se aceitar o morno, o insosso, o inerte? Diria que não, mas, sobressaltando a vontade, a sensatez, não apontar os defeitos, mais aceitá-los de maneira natural, e acima de tudo respeitá-los.

6.08.2012

Não.


  Certas vezes fico surpreso como encaro as coisas. A forma de lidar com o mundo, a persistência - teimosa - que tenho, e acima de tudo, a percepção do que está ao redor, ou daquilo que desejo que permaneça ali.
  Certas vezes fico indignado como penso sobre certas coisas, como fico tanto tanto tempo parado - no tempo - e aparentemente não faço nada para que isto mude. Mudo, mudo, ou não, incomunicável no que tange à verbalidade, imutável. Instável.
 Naquela praia, via exteriorizar-se meu humor. A areia estava fria, o céu nublado, e a água do mar - absolutamente - tempestuosa e gelada.