3.07.2011

Intertextualidade.





  Afinal, o que pode-se afirmar sobre o tempo? Qual é sua causa, e qual é o efeito dele sobre todos nós?
O que move, e motiva o ser humano a crer que está inerte ao tempo? O que nos faz pensar e agir sobre todas as ações, sem o sentimento e princípio científico de causa e efeito?
  O tempo é uma grandeza física que pode ser medida e é usada, e tem seu uso principalmente direcionado para definir e medir outras quantidades amostrais, e outras grandezas físicas, principalmente. O principal significado do mesmo surgiu na Grécia Antiga, originando da palavra chronos, que dava idéia de uma sequência cronológia dos acontecimentos. Deve-se também lembrar que é utilizado como uma unidade de medida para designar períodos de duração de ações, ou intervalos das mesmas- período, ou época- ou estado atmosférico momentâneo.
  Enfim, que ação ou estado nos trouxe até aqui? Que sentimento? Qual mudança significativa?
  Pode-se tomar uma posição que tenha algum valor? Deve-se adotar o método científico para atingir uma tangebilidade menor, para assim obter recursos e respostas de real linearidade?


  O ser humano é incompreensível. Suas ações geralmente são controversas e distantes da realidade, não se toma quaisquer precauções para com a influência com o meio e para o meio. Simplesmente, agir, sem pensar. O único ser racional- segundo o mesmo- que teve capacidade de organizar-se, e de criar e propagar cultura. Então, se considera-se tão apto quanto o outros por que age demasiadamente de maneira confusa?
  Por que vem e afaga? Por que mantém-se distante, inerte à situação como um todo? Coloca-se a disposição, mas não o faz. Por quê?


  Sabe, acabarei desistindo tentar entender tudo isso, deixar que se resolva sozinho. Não quero ser aspero com as minhas premissas, mais afirmações do gênero que escuto são variáveis, e não constantes, bases que podem ser tomadas com indubitabilidade.
  Não consigo olhar para tudo isso, e sorrir com tom de aprovação. Não quero que tudo isso chegue até um certo ponto, e se desfaça. Não quero ser tratado como experimento que, quando der vontade, faça o que quiser e deixe de lado. Não quero esse vai e vém, de bons momentos e juras, e depois dessa distância. Quero algo palpável, algo que eu possa ver e acreditar, não essas especulações de sorrisos e falsos atos. Não quero ser mais uma vez um qualquer- não quero passar despercebido. Percebi através do tempo que certas vezes nos enganamos, que caso não se avaliar de maneira correta, e não ter empreendimento e gana de todas as partes, todo e qualquer projeto vai para o lixo. Eu e minha mania extremista, ou é tudo, ou nada.